Fortaleza Digital
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Lógica Booleana
Você já deve ter se perguntado como um computador, que trabalha apenas com números, consegue realizar tantas tarefas que antes eram executadas somente por seres humanos. Dizer que o computador trabalha apenas com números não é errado, mas também não é o mais correto.
Nós, humanos, utilizamos o sistema decimal, que possui dez dígitos (0 ao 9). Por que escolhemos esse sistema numérico? Simples, quantos dedos temos somando ambas as mãos? Dez! Coincidência? Não, conveniência! Cada um usa o sistema numérico que mais lhe convêm!
Mas, você nunca viu um processador com dez dedos, viu?! Os computadores de uma forma geral, e qualquer outra máquina controlada por um processador, trabalham com sistema binário, composto apenas pelos números um e zero. E foram estes dois números que deram origem à lógica booleana!
O Início

George Boole nasceu na cidade de Lincoln, na Inglaterra, em 2 de Novembro de 1815. Filho de um vendedor de sapato, Boole não tinha muitas opções devido sua formação precária na pequena escola primária de Lincoln.
Como as chances de Boole ingressar em uma faculdade eram poucas ele decidiu tornar-se padre. Embora não tenha se formado como religioso, os quatro anos de preparação eclesiástica abriram as portas para George Boole. Mas foi na Matemática, ensinada por seu pai, que ele encontrou sua verdadeira vocação.
Por iniciativa própria, George Boole passou a estudar as operações matemáticas de forma diferente, separando todos os símbolos das coisas sobre as quais eles operavam, com o intuito de criar um sistema simples e totalmente simbólico. Surge assim a lógica matemática.
Boole ainda é considerado um homem genial por estudiosos da matemática. Mas, como a Lógica de Boole (ou lógica booleana) utiliza um sistema numérico binário, na época de sua descoberta não foi utilizada. Com o surgimento do computador, a utilização do sistema binário tornou-se indispensável e, obviamente, a lógica de Boole passou a ter aplicação prática!
Sistema Binário
Como citado anteriormente, o sistema de numeração binária é composto apenas por uns e zeros. Os computadores, na verdade, trabalham apenas com esse sistema de numeração.
Se você pudesse abrir um processador e ver como ele trabalha, seriam zeros e uns para todos os lado, uma verdadeira "Matrix Binária".
Assim como bem e mal, claro e escuro, fácil e difícil, certo e errado são opostos, com 0 e 1 não seria diferente.
Na lógica Booleana, o zero representa falso, enquanto o um representa verdadeiro. Para trabalhar com esses valores e torná-los algo lógico, que possa ser aplicado, são necessárias as chamadas PORTAS LÓGICAS!
Portas Lógicas
Antes de começar a explicar cada uma das portas lógicas, é preciso entender basicamente como elas funcionam. Pense em uma porta lógica como uma sala que possui entradas e saídas. Assim, os bits entram, são processados de acordo com a função da "sala" em que se encontram, e saem em forma de resultado.
Outra característica das portas lógicas é que cada uma possui um desenho que a diferencia das demais. Tais desenhos foram criados a fim de facilitar o entendimento de projetos.
NOT

A porta lógica NOT é também conhecida como inversor por, literalmente, inverte o bit de entrada. Se o bit de entrada for um, por exemplo, o bit de saída será zero, e vice-versa.
AND

And, traduzindo para o português, significa E. Assim como no português o E é usado para a junção de idéias, na lógica booleana é aplicado da mesma maneira.
Essa porta lógica possui dois bits de entrada e um de saída. Para que o bit de saída seja verdadeiro (valor 1) ambos os bits de entrada devem ser verdadeiros.
OR

Or, significa OU e, assim como no português o "ou" tem a função de indicar escolha, na lógica booleana é quase a mesma coisa. Da mesma maneira que a porta AND, a porta OR possui dois bits de entrada e um de saída.
Para que o bit de saída tenha o valor um "verdadeiro", pelo menos um dos bits de entrada precisa ser verdadeiro.
XOR

A porta lógica XOR (OR eXclusivo) retorna verdadeiro apenas quando os bits de entrada forem diferentes, ou seja, um deles for verdadeiro (1) e o outro falso (0).
Se ambos os bits de entrada possuir o mesmo valor, o bit de saída será, sempre, falso.
Além destas quatro portas lógicas, existem outras que são mais complexas, mas vamos deixá-las com quem estuda o assunto mais a fundo. Apenas com as quatro portas principais é possível fazer uma infinidade de combinações e criar diversas coisas, como o contador do vídeo abaixo, feito em um simulador de circuitos lógicos.
A maneira mais fácil de criar fisicamente estas portas lógicas citadas no texto é através de relés, dispositivos eletromecânicos formados por ímãs e um conjunto de contatos.

Os primeiros computadores utilizavam este dispositivo para a implementação das portas lógicas, mas hoje em dia o processo é mais avançado.
Com a criação de várias portas AND, OR, NOT e XOR é possível criar circuitos somadores e diversos outros tipos de circuitos que são utilizados não só em computadores, mas em diversos outros dispositivos eletrônicos, como relógios.
Como é possível fazer operações matemáticas e outras atividades em um computador?
Quando você digita números em uma calculadora, a do Windows, por exemplo, imediatamente eles são convertidos de decimal (da forma como vemos) para binário (a única forma que o processador entende).
Assim, o processador realiza somas e subtrações binárias, que funcionam de forma muito semelhante às mesmas operações com decimais. Como não existem as operações de multiplicação e divisão binária, o processador trabalha com somas (para a multiplicação) e subtrações (para a divisão) sucessivas.
Por exemplo: para fazer a operação 2 x 5, o processador vai somar cinco vezes o número dois. Da mesma forma, para realizar a operação 10 / 2, o processador subtrai o valor dois (do número dez) até que o resultado seja zero.
O que é PCI-Express?
Você já se perguntou como o processador faz para se comunicar com os demais componentes do computador? Nas placas-mãe existem os chamados barramentos, que funcionam como se fossem ruas nas quais os dados transitam. É através destes que o processador transmite e recebe os dados necessários para realizar os processos solicitados.
Se você já teve a curiosidade e a oportunidade de ver uma placa mãe, deve ter notado várias “linhas” (chamadas de trilhas) espalhadas ligando o processador aos demais slots (soquetes), pinos e conexões presentes na placa. Estas trilhas são, na verdade, as vias de comunicação pelas quais os dados transitam.

Mas o que PCI-Express tem a ver?
PCI-Express (ou PCI-E) é um tipo de barramento que foi criado pela Intel em 2004, e se destaca por substituir ao mesmo tempo os barramentos PCI e AGP. Desde seu lançamento praticamente todas as placas de som, rede e principalmente as placas de vídeo passaram a usá-lo na transmissão de dados.
Atualmente o PCI-Express está disponível nos seguintes segmentos: 1x, 2x, 4x, 8x e 16x. Estes números têm a ver com o número de “caminhos” utilizados para a transmissão dos dados. Assim, PCI-Express 1x utiliza um caminho; PCI-Express 4x utiliza quatro caminhos e assim por diante. Quanto maior for o número de caminhos, maior é a taxa de transferência de dados, e maior será o tamanho dos slots.

O PCI-Express 16x, por exemplo, é capaz de transferir 4GB por segundo, pois isso é utilizado por para placas de vídeo, que por sua vez é um dos dispositivos que mais geram dados em um computador.
PCI-Express 2.0
Em agosto de 2007, foi lançado o PCI-E 2.0, que oferece o dobro de velocidade do padrão antigo, mas, ao contrário do que muitos pensam, PCI-E 2.0 nada tem a ver com 32x. Um slot PCI-Express 16x, no padrão 2.0, pode transferir até 8GB/s contra os 4GB/s do antigo padrão.
A PCI-Express 2.0 é totalmente compatível com a versão anterior, só que mais rápido. Dessa forma, placas PCI-Express 1.0 poderão ser usada em slots PCI-E 2.0 e vice-versa. Claro que ao usar placar mais rápidas em slots mais lentos haverá redução de desempenho, mas ainda assim é possível fazê-lo.
CPU Z

É um software voltado a clientes que procuram obter detalhes a cerca do funcionamento e de cada componente que esteja instalado em seu computador. Não necessita instalação.
O aplicativo não realiza nenhuma função, senão visualizar os principais dados dos itens do computador. Cada aba traz campos separados a respeito de diversos detalhes internos dos componentes, e o melhor é que tudo é medido em tempo real.
CPU
A primeira aba referencia-se ao processador, o item fundamental e que tem diversos valores que afetam de sobremaneira o desempenho geral do micro. A primeira parte dessa aba mostra os itens gerais do processador como: Nome, Tecnologia de Fabricação, Voltagem do Núcleo, e as instruções capaz de executar.
O segundo bloco dessa aba exibe os valores das memórias internas e as velocidades principais do processador. Algumas das velocidades que ele apresenta são: a velocidade total, velocidade parcial e o valor do multiplicador. Quanto a memória cache, o CPU-Z relata os valores dos níveis L1, L2 e L3 — sendo que o nível L3 só é exibido para os processadores que o possuam.
Cache
Esta aba é um tanto irrelevante, visto que o CPU-Z já apresenta na aba CPU tais valores. Entretanto, para os aficionados, a aba informa o modo como a memória cache está operando.
Mainboard
Informa várias informações a respeito da placa-mãe (Mainboard). Tais detalhes apresentados nesta aba são úteis em casos de perda do CD de instalação da placa, pois ao saber o chipset é possível realizar o download dos drivers que a placa utiliza. Os detalhes mostrados nesta aba são: modelo do chipset, modelo da southbridge, slot disponível para placa de vídeo e o modelo da bios.
Memory
A aba Memory se refere aos dados dos módulos de memória presentes no computador. Nos campos desta aba, são exibidos itens como: tipo da memória, velocidade da memória, tempos de atraso e latências.
SPD
A última aba só serve para informar em quais slots (encaixes) as memórias estão instaladas e qual a tensão (voltagem – valor informado em Volts) das memórias.
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